«Estou aqui para dar esta prenda a um menino irrequieto que mora aqui. Gosta muito de brinquedos e de submergíveis. Ando aqui a ver se o vejo» disse, em pleno Largo Adelino Amaro da Costa, à porta da sede do CDS-PP, em Lisboa, referindo-se ao antigo ministro da Defesa, Paulo Portas.
Coelho relembrou as presidenciais de 1986, afirmando que o actual Presidente da República e recandidato, apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP, insistiu na altura com o democrata-cristão Freitas do Amaral para representar «as forças conservadoras», na primeira volta, e«abandonou-o na segunda volta», contra o socialista Mário Soares.
«Isto dá para ver a solidariedade da Direita. Na primeira volta, o PSD custeou a campanha de Freitas do Amaral. Depois, deixou-o sozinho. Dá para ver o comportamento do actual candidato, o Sr. Honesto e Sério», ironizou, referindo-se a Cavaco Silva.
Segundo o deputado regional madeirense do Partido Nova Democracia, Freitas do Amaral teve de ir trabalhar «três anos e meio para pagar os empréstimos contraídos para a segunda volta eleitoral, dando aulas e pareceres jurídicos».
Entre as muitas buzinadelas das viaturas impedidas de circular, devido à acção de campanha de Coelho, uma reformada de 69 anos resolveu cumprimentar o candidato, felicitando-o pela «coragem de enfrentar» o líder governamental madeirense Alberto João Jardim.
Lusa/SOL
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